Faz Sua Excelência o Mui Augusto e Vero Conde do Flecheiro a todos saber que:
1. Todos os seus decretos e despachos são integralmente exactos, excepto para os que entenderem que não.
2. Não pretende Sua Excelência o Conde, prejudicar ou ferir ninguém no seu foro pessoal, mas apenas glosar sobre aqueles que a laborações públicas se prestam, devendo saber que ao fazê-lo estão sujeitos pois, à crítica de terceiros.
3. Ao adverso do que comummente acredita a plebe, a crítica tanto pode ser negativa como positiva.
4. Não aprova ou desaprova Sua Excelência o Conde ninguém em particular, critica sim todos em geral, que ninguém está acima ou abaixo de conjectura, a não ser claro está, o próprio Conde.
5. Bom senso e bom humor devem ser requisitos para todos os flecheirenses que têm o privilégio de coabitar neste condado, e por tal privilégio, devem seguir as mesmas linhas de actuação que sua eminência o Conde.
Sobre este ponto aliás, não haverá preferível máxima que aquela que terá, segundo se informa noutro condado algures, sido atestada por Dom Paulino, Príncipe da Alameda - “olhemos para o espelho antes de abrir a boca”.
Este decreto revoga todos os em contrário.
Assim se cumpra e assim se faça cumprir.
5 comentários:
Oh Conde se eu fosse como tu, deixava esta vida para ir levar no ... oh oliveira da serra, o vento leva a flor, oh i oh ai só a ti ninguém te leva, ok í oh ai só se for nosso senhor.
Aproveita a Feira das Passas para ires dar uma passa (um charro), que isto passa.
Que mau gosto revela esta prosa.
realmente, que grande trolha acocorado.
Morrendo estou na vida e em morte vivo;
Vejo em olhos e sem língua falo;
E juntamente passo glória e pena.
Tenho cóegas no cabelo
Dor de dentes no cachaço
Doem-me as unhs dos pés
Não vejo nada dum braço
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