06/05/2008

Bolos e salgadinhos

Saudações gentes tristes das margens lamacentas da outrora cidade jardim, cidade templária, cidade... tendes tido saudades deste vosso sapiente farol?

Pois que, regressado de um longo cruzeiro entre os fiordes noruegueses e as ilhas da Nova Sibéria, cá retorno, depois de paragem em Fátima para pagar uma promessa e daí vindo já pelo novo IC9, para comemorar entre bravos depenados patos o dia do trabalhador. Claro, trabalhar para mim não é um verbo, mas um adjectivo que atribuo a outros; pelo que claro está que advindo, e depois de despachar a condessa às compras para Nova Iorque que com o valor do dólar até é mais barato, me entreguei prontamente às doces delícias do meu palácio, onde tenho estado, entre duas loiras uma morena et beaucoup de champagne.

Ora o burgo mudou nestes últimos meses, sentem-se, com pleonasmo incluído, sentimentos contrários – por um lado uma angústia, uma triste alegria ou uma alegre tristeza, não sei bem definir que não sou prendado em poetizes; mas há um burburinho, uma ténue ebulição que meus dotes de cartomante já iam avisando.
E é mau, é muito mau, é terrível, porque quase sou tentado a dizer – perdoai-me senhor – que por estas bandas de Sellium e Nabantia, um novo tempo se vai desejando ou já achegando. Cuidado! Vigilantes dos costumes e da moral, cuidado. Não deixeis cair em tentação e livrai do mal este povo que de amparo e observância carece. Não digais que não sentis! Sente-se nas ruas, sente-se nas casas, nos cafés – senhorias!, até nas igrejas, sente-se em todo lado!...

Mas vá… está certo, estou a foliar um pouco. Sente-se, sente-se, mas não mudará grande coisa, que qualquer rebanho é fiel ao cajado do pastor e ao latido do canídeo guardador. E porquê? Está bom de ver que o cajado já começou a bradar e os canídeos a latir, bastará olhar os periódicos da urbe… já Hitler dizia que a melhor característica do cão era a sua obediência.
Por outro lado, a coisa sempre entusiasma pelo condado, que a semana académica foram só três dias e como tal pouco anima os autóctones. Esta animação pelo contrário sempre promete durar um pouco mais, e com clímax continuamente acrescido.
Ele são sondagens para vários gostos, ele são aparições em tudo o que é lugar, ele são contactos e mais contactos.

O fenómeno é fácil de explicar: cheira a bolos, que é como quem diz, agora se vê quem é mais guloso. Com a espécie de fuga de Dom Paulino, a sede pelo seu lugar torna-se incontrolável, quais lobisomens em noite de lua cheia. É tanto mais evidente que o palácio da autarquia é agora apenas frequentado, à espera portanto de ocupação definitiva.
A coisa começa no laranjal onde, com as armas dos barões assinalados a forçar a pachorrenta solução causídica, mas onde também se diz, que o agora regressado Dom Ivo Carbonara terá já o arranjinho feito com Dom Relvas O Brasileiro, para que o primeiro por cá fique a gerir a sanzala. Certo, certo, é que, mesmo sabendo que todos se gostam tanto, o homem em pouco tempo já envergonha os seus companheiros, com especial incidência em Dom Carrão, dado todo o destaque que em pouco tempo tem, graças a sopas, canis, e em especial aquela coisa dos pobres, o mercado.
Em todo o caso, para melhorar o enredo, a principal questão ainda em aberto é exactamente a de Dom Carrão Barão das Freguesias: aceitará ele o destino imposto como número dois ou três, ou manterá a promessa em todo o lado proclamada de avançar como free-lancer? A primeira opção será a mais provável, até porque outorga menos trabalho, e augura melhor resultado com os mesmos dividendos, mas, tendo-o o já dito em todo o lado, conseguirá mostrar a cara depois disso? E se afinal o homem tiver um rasgo de coragem e for em frente, que espaço fica para duas agremiações independentistas? Poderá Dom Pedro sobreviver?

Para os lados do diz que pouco florido jardim das rosas, apesar dos muitos pretendentes que se vão susurrando, há muito se percebeu que a opção é de arquitectura, e Dom Becerra começou até a chegar a casa dos flecheirenses vestido de vereador preocupado com epístolas educativas.
Tal deixou os espoliados independentes, também identificados como grupo da sueca de Dom Pedro, e especialmente este, com evidente aflição, perceptível na forma desesperada como se diz que está a tentar que os rosinhas o aceitem once again. Por lá, os que têm testa parece que tal não lhes passa nela, e poucos se identificam com o senhor que dizem ser coisa do passado, afirmando aos ventos qual Mário Ota Lino: - Jamais, jamais!

A coisa no entanto pode mudar de figura, com a contratação do reputado xadrezista José Alves dos Reis Soares para animar as soirées, conhecido pela especial capacidade de realizar partidas simultâneas em vários tabuleiros e como o maior dos Kromus, e que ao que foi possível apurar, se mudou de Scalabis para Nabantia, afim de, qual lança em África, mudar os destinos dos rosinhas locais... Dom Pedro não podia contratar mais pertinente e assertivo embaixador!
Do lado destes a grande dúvida é Dom Dias Rosa Comuna - aceitará ele, conservado numa garrafa de éter, voltar a ser candidato, mesmo sabendo que o crédito pessoal já não é o mesmo, perdido além da idade, pela forma conservadora com que os fans reprovaram a sua relação contra-natura com Dom Pedro?

Algumas pequenas coisas há, além disto, ainda a esclarecer mas que pouco são relevantes: Fica Trincão no Bloco ou assume a "Independência"? Mantêm-se Bruno Graça na CDU, e será por esses cabeça de lista? O CDS apresenta sequer lista? A casa avançada de Tomar em Lisboa, fará duplo ou triplo jogo?

Mas, como sempre, deixo algum espaço à vossa reflexão, sempre tão assertiva….
Minha augusta pessoa por aqui se fica, enquanto não decido se em seguida vou de sopas, ou já de sandálias aí para um paraíso qualquer beber umas cervejas.
Sim cervejas! Não é que goste muito, mas com a crise dos cereais, em pouco tempo a cerveja vai ser coisa de ricos, e depois já se vê, uma mini Sagres vai valer mais que uma Moet&Chandon, bem adequada portanto, ao meu estatuto.

salutations à tous, vôtre aimé
Comte de Flecheiro

315 comentários:

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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Chamusca aposta nos resíduos como estratégia de desenvolvimento
04.06.2008

A inauguração dos dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) na Chamusca é um marco importante na aposta deste município de Santarém nos lixos e detritos como factor de progresso económico e social. A aposta do presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), começou por ser encarada com alguma ironia e mesmo troça.
Ver nos resíduos - que outros produzem e recusam em concorridas e ruidosas manifestações - uma oportunidade de desenvolvimento pode parecer bizarro, mas no vasto concelho da charneca ribatejana poderá também ser a única tábua de salvação a passar pelo município.


Com os seus 750 km2 de área e uma população que ultrapassa por muito pouco os onze mil habitantes, a Chamusca é um concelho com uma densidade populacional particularmente baixa. Em diversas freguesias é preciso percorrer dezenas de quilómetros antes de encontrar alguém.
Carrinho compreendeu depressa que esta vantagem competitiva da Chamusca teria de ser tratada com pinças. Procurou e conseguiu um "pacto de regime" com o PS e o PSD na câmara local sobre a política de recolha de resíduos dos mais diferentes tipos e origens. E fez questão de debater todos os projectos que a autarquia quis desenvolver.
O autarca procurou rodear-se de instituições públicas (como o Instituto Superior Técnico) e privadas que não só garantissem idoneidade como proporcionassem inovação e gerassem oportunidades de negócio. Os dois CIRVER inaugurados hoje na zona do Relvão constituem um verdadeiro cabo Bojador do projecto ambiental que a Chamusca abraçou.
No local já existem aterros sanitários e de resíduos industriais banais, entre diversos outros equipamentos de valorização ambiental. Mas são os CIRVER que irão definitivamente criar matérias-primas para novos segmentos do negócio do ambiente. E muitas empresas procuram já instalar-se no Relvão para o que a curto prazo será o maior cluster ambiental do país. Manuel Fernandes Vicente

Anónimo disse...

Tanto comentário removido. Então, estamos no tempo do antes do 25 de Abril? A censura parece que aqui toma a realidade. É uma pena, dado que no meio de tantos disparates apareçe algo credível. E as críticas, mesmo jocosas, seriam de admitir, uma vez que trás delas vêem as construtivas. Deveria este blogue funcionar como uma "tempestade de ideias", mas por este andar mais parece o prolongamento do aparelho censor do Estado(?) Novo (Velho).

Anónimo disse...

Certa manhã meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.

Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa: falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grosseria inoportuna, se dizer transparente, brincadeiras que alfinetam pessoas, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

« Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz... »

Anónimo disse...

Um exemplo a seguir. Mas porque é que Tomar não faz um cluster de turismo? Incapacidade ou interesse?
A reflectir....

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Está sempre a remover os comentários. Mas não somente os comentários cretinos mas também os comentários inteligentes. Oh homem decida-se. Deve julgar-se um intelectual de craveira ou um finório daqueles que resolvem tudo e não resolvem nada.Abra o blogue, senão só tem as palavras que deseja ler. Quer assim? Se tal o deseja então terá mesmo um blogue da treta. Condado? Qual Condado? Deixe-se de tretas da nobreza que presumivelmente não tem e não pertence e passe a colocar os comentários. Eu vim aqui por causa disso mesmo, e outros o fazem por tal motivo suponho.
Cumprimentos.
JSR.

Anónimo disse...

Este gajo elimina tudo. É um censor nato ao estilo de um tempo que não mereçe voltar.

Anónimo disse...

Continua a censura com vários administradores parcializados quer na mente quer na tolerância. Assim não vão lá e empobrecem o blogue.Mas quem quer Idade Média não pode ter Sociedade do Conhecimento. Fiquem então assim monarquicizados ao Reino da Censura. Já agora, não se esqueçam de se eliminarem a vós próprios.
JSR

Anónimo disse...

DA PRÓXIMA VAI TUDO À PANCADA
«A audiência com as confederações patronais era apenas mais uma entre muitas. Acontece que na delegação ia um representante das empresas de transportes que puseram a cabeça em água ao primeiro-ministro. Os primeiros cinco minutos do encontro foram gastos a falar da Europa e do ‘não’ irlandês ao Tratado de Lisboa. O pior veio a seguir. Sócrates passou a falar de Portugal e da crise internacional. Disse que tinha reduzido o défice, consolidado as contas públicas, feito crescer a economia e até tinha conseguido aumentar o emprego. Apesar disso tudo, apareceu esta crise. Injusta para ele, Sócrates. Os combustíveis aumentam, os juros também, os produtos alimentares disparam e até a Espanha está em crise. Uma injustiça. E, no meio disto, aparecem os transportadores a fazer bloqueios selvagens que quase pararam o País. Irritado, embalado no seu discurso, Sócrates não teve papas na língua. E, num tom de voz visivelmente alterado, avisou os presentes de que não ia admitir mais bloqueios. Se fosse preciso, ia tudo à pancada.» [Correio da Manhã]

Anónimo disse...

Rodríguez ia ter o maior salário do plantel
URUGUAIO CHEGOU A DIZER SIM ÀS ÁGUIAS
Fonte do clube encarnado declarou à Agência Lusa que Cristian Rodríguez chegou a aceitar a proposta que o clube lhe fez. Mas, à última hora, o futebolista sul-americano rejeitou o salário mais alto na Luz e optou pelo contrato oferecido pelo FC Porto

Anónimo disse...

Calamidade social à vista.
Acabo de ouvir que as protagens nas scuts são inevitáveis e vão colocá-las. O consumidor comum e o consumidor empresas vão ver acrescidos os seus custos e diminuídos os seus rendimentos. Isto vai provocar obviamente um maior isolamento do interior, nomeadamente de Tomar. Isto porque para além dos produtos ficarem mais caros, dado que dependem do transporte via terrestre, as populações ficarão ainda mais isoladas, uma vez que não podemos esqueçer o elevado preço dos combustíveis que aqui se adicionará. Muito bem, então pelas estradas secundárias o assunto está arrumado. Não é bem assim dado que os transportes por vias secundárias e sinuosas aumenta o percurso do trajecto, compromete o condicionamento das cargas, decorrendo daí um aumento do preço dos bens e serviços. Creio que assim não se vai a lado nenhum e ao mesmo tempo irá sem dúvida comprometer a atractividade deste belo concelho já de si isolado e infelizmente pouco mediatizado. Já agora também podiam colocar a portagem na futura ponte no Flecheiro. E que tal uma portagem na ponte do Prado? Urge e bem depressa, a unidade concelhia e até distrital, senão mais valerá ficar em casa e isso não pode ser.
Cumprimentos.
JSR

Anónimo disse...

Agora que estamos "orfãos" do sr. Scolari, aqui ficam os Dez Mandamentos do dito:

1º Convocar jogadores que não joguem nos seus clubes. Agarrar em alguns cepos (Ricardo e Paulo Ferreira lideram a lista de muitos, muitos exemplos) e insistir na titulariedade deles mesmo que os mesmos não tenham lugar nem na selecção de Trinidad e Tobago

2º Bater nos adversários quando o jogo não está de feição.

3º Teimoso , convencido , mal educado... Fecundar e incentivar á força um endeusamento pessoal incontrolável.

4º Gerar e provocar guerras com as principais instituições desportivas do país.

5º Maltratar e insultar a comunicação social (que tão bem obedeceu, se curvou e se deixou amedrontar pelo Sargentão quais sado-masoquistas de chicote e pregos na mão).

6º Usar a imagem e a dimensão que a FPF lhe concedeu para ganhar dinheiro participando em anúncios televisivos e eventos sociais em nome de Portugal.

7º Perder com a Grécia sempre que essa "fabulosa" selecção lhe apareça pela frente mesmo num europeu em casa e com um plantel fantástico e com alguns dos melhores executantes do mundo (qual a selecção que se dá ao luxo de juntar Couto, R. Carvalho, Jorge Andrade, Miguel, Costinha, Rui Costa, Deco, Figo, Nuno Gomes, Pauleta, Ronaldo, Petit, Simão, Maniche, entre outros ...!!!).

8º Sempre que possível desestabilizar o ambiente da selecção namorando e oferecendo-se, qual prostituta, a outros clubes e emblemas ( Benfica , Selecção Brasileira, Selecção Inglesa, Barcelona, etc ...) durante as principais competições.

9º Ignorar os melhores GR do país (primeiro Baía e depois Quim) em prol do tal afilhado de voz amaricada e saídas em falso.

10º Assinar um chorudo contrato a meio de um Campeonato da Europa (qual Judas qual quê!!!), depois de ter imposto e proibido os jogadores de tratarem de assuntos não referentes à Selecção nacional (já para não falar do episódio Deco).

FIM

Anónimo disse...

JUÍZES EM PORTUGAL ATACADOS EM PLENA SALA DE AUDIÊNCIAS APÓS LEITURA DE SENTENÇAS.

Quem alguma vez ousou julgar que só os professores tinham a "sorte" de aparecer nas notícias de primeira página devido a ofensas corporais enganou-se redondamente. Agora esse "circo" chegou ao único reduto onde ninguém suporia ser possível - OS TRIBUNAIS. A Justiça passa assim a ombrear com a Educação, dois pilares da construção social, na lista das Instituições vítimas de violência gratuita. Ao que parece o sentimento de impunidade tem crescido mais neste país que o feijão da célebre história infantil. E a sensação com que todos ficamos é que não haverá punição adequada à gravidade do facto que nos instile segurança. O que todos sentimos é que a cada dia que passa se torna mais minguado o nosso espaço de liberdade.

A propósito desta ocorrência que pôs a nú a fragilidade da Justiça em Portugal - e dos seus meios, suscita-me o relato dum acontecimento que passo a narrar:

Corria o ano de 1967 quando Jeremy B. Allen desapareceu misteriosamente da sua vila natal no condado de Yellow Medicine no estado norte-americano do Minnesota. O que aconteceu é que este homem de 38 anos foi raptado por um grupo de 5 indivíduos, todos do estado do Wyoming, com a finalidade de servir de "peça de caça" num jogo tétrico de caça ao homem. Metido num furgão todo fechado, viajou até ao coração dumas montanhas onde permaneceu 2 dias, amarrado e amordaçado, na companhia dos 5 homens, partilhando com eles 2 tendas. Na tarde do terceiro dia juntou-se ao grupo um sexto homem que Allen se lembra de ter visto distribuir dinheiro pelos seus raptores. Quando a noite caiu, foi desamarrado e mandado fugir. Disseram-lhe que tinha toda a noite de avanço e que no dia seguinte, pelas 7 da manhã, os 6 dariam início à caçada, usando apenas moto4 e arcos e flechas. Jeremy Allen começou a correr, correu toda a noite, em perfeito desnorte e num pânico indescritível. Quando o dia amanheceu ouviu, segundo se recorda, 3 tiros que deduziu simbolizarem o início da caçada. Conseguiu apesar de tudo continuar a fugir, atravessou uma ferrovia e lançou-se montanha acima em desesperada caminhada. Sem o saber, essa decisão acabou por lhe salvar a vida. Entrara no Parque Nacional de Yellowstone numa área de protecção do urso pardo e interdita a humanos. Conseguiu sobreviver ainda esse dia todo mas lembra-se de ter ouvido ao longe o som de motores que deduziu serem dos seus perseguidores. Nessa noite conseguiu escalar uma árvore e instalar-se o mais alto possível e finalmente descansou. No dia seguinte entrou em pânico absoluto porque viu 2 homens a olharem para ele. Começou a gritar desesperado mas em dado momento percebeu que afinal eram dois homens fardados com o que lhe pareceu serem fardas dos guardas florestais. Desceu da árvore e entregou-se aos dois guardas. Tinha o corpo cheio de cortes, a roupa rasgada, estava desidratado e tinha perdido cerca de 20 kgs. Alimentara-se de musgos, flores silvestres e água, e tinha caminhado cerca de 22 milhas (aproximadamente 40 kms), segundo mais tarde se apurou.
Foi levado para um hospital onde recuperou fisicamente da provação por que passou. No entanto os danos psicológicos demoraram 3 anos a ultrapassar. Conta que o simples som do amarrotar duma folha de papel o punha louco de medo. Mudou-se da sua vila natal para a localidade de Rochester, também no estqado do Minnesota, por ser uma localidade mais urbana. Desenvolvera um medo patológico do ambiente campestre e das florestas onde afinal sempre vivera.
Quanto aos raptores e seu contratador, foram descobertos graças às descrições de Jeremy Allen, levados a julgamento e alvo das seguintes penas: 3 dos raptores foram condenados a prisão perpétua com possibilidade de comutação ao fim de 40 anos. Os dois restantes raptores foram condenados a prisão perpétua sem possibilidade de comutação por já terem cadastro por desordem pública e violência física. O sexto personagem cuja identidade não foi nunca revelada, mas que se supõe ter sido um oficial do exército que esteve na Guerra da Coreia, foi condenado a pena de morte.

Isto parece uma história saída do argumento dum filme de segunda categoria, mas aconteceu na realidade.

Quanto à força da Justiça...descubra as diferenças!!! Claro que não entrelinho aqui a opinião de que os arguidos que maltrataram os juízes devessem ser executados ou sentenciados a prisão perpétua, mas acho que triplicar a pena a que foram condenados não podendo exceder em qualquer caso o tempo de pena máxima previsto no nosso Código Penal, e sem possibilidade de comutação, seria um aviso "à navegação" para prevenir futuros episódios.

Anónimo disse...

O capitalismo financeiro
Foi absolutamente decepcionante a falta de resposta do último Conselho Europeu à crise dos preços petrolíferos, quer quanto a medidas contra a especulação nos mercados internacionais quer quanto a projectos de poupança e de substituição de petróleo. É chocante a displicência dos dirigentes europeus (com poucas excepções) perante uma crise que ameaça gravemente a estabilidade económica e social europeia.
Mas há boas notícias de Washington, onde os deputados acabam de aprovar legislação para impor restrições à especulação com o preço do petróleo nos mercados financeiros (mercados de "futuros"). Até nos Estados Unidos se sabe que tem de haver limites para o capitalismo financeiro. Uma lição para a UE --, ou como uma "economia de mercado liberal" pode dar lições de regulação financeira a uma "economia de mercado coordenada"!
[Vital Moreira] [27.6.08]

Anónimo disse...

A crise do petróleo não é mais do que uma arma posta ao dispor dos governos europeus para instalar na Europa um regime laboral semelhante ao asiático: baixos salários, cobertura social precária e/ou quase nula, horário de trabalho selvagem. Quem quer quer, quem não quer sai fora. Chega-se ao cúmulo de se afirmar que a Europa necessita para os próximos anos de 300.000 trabalhadores africanos. Na prática o que se deve ler é: a Europa vai "importar" 300.000 escravos para obter mão de obra para os grandes empreendimentos a cumprir na próxima década.
A escalada do preço do petróleo serve de desculpa para a subida vertiginosa do custo de vida, não acompanhado de correspondente aumento de salários. Aperreia-se assim o cidadão trabalhador, diminui-se a liberdade, cerceia-se a mobilidade.
Não se observa tentativa de mudança nos hábitos de vida. Pelo contrário, a tibieza das medidas que os governantes europeus adoptam para emancipar a sociedade do "garrote" do petróleo, não vem senão confirmar que lhes interessa manter a sociedade dependente dos combustíveis fósseis, e por via disso, manietada.

Dizia um amigo meu que isto só lá vai com uma (o)posição concertada a nível mundial!

Anónimo disse...

E finalmente a Pensão Nun'Álvares veio abaixo. Em nome de uma nova ordem urbana desaparece fisicamente mais uma que foi das mais emblemáticas empresas da nossa terra. De facto o edifício era uma chaga na malha urbana e não tinha futuro possível. O seu desaparecimento não será em vão. No seu lugar nascerá uma via de acesso à nova ponte do Flecheiro, essa sim alvo de grande contestação, de utilidade duvidosa mercê dum previsível crónico engarrafamento provocado pela rotunda que se lhe segue, onde irá desaguar a maior parte do trânsito destinado à zona escolar. Urge potenciar o transporte colectivo, acrescentar-lhe veículos e também ampliar-lhe e diversificar-lhe itinerários. Só com uma oferta consistente as pessoas poderão ser dissuadidas do uso de transporte próprio.
E já agora porque é que os responsáveis pela implementação dos transportes públicos em Tomar não optaram por veículos a gás, sabendo-se que esta opção, além de mais barata é menos poluente? Em Coimbra foram feitas contas e, para além da reintrodução dos velhos trolleys, até já se está a equacionar o reaparecimento dos carros eléctricos.

Anónimo disse...

Tudo isso é muito bonito mas cada vez os aumentos são mais e ninguém faz nada. amanhã acabam os contadores. Que chulice o SMAS irá inventar para contrariar isso e prejudicar seriamente o cidadão? E quanto aos chulos da EDP? Que inventarão? E amanhã os chulos dos bancos aumentam as taxas de juro. E os chulos da RTP que ganham da TV cabo e não colocam o canal na internet nem de borla pois é pago na factura dos chulos da EDP. Chulam várias vezes e ninguem faz nada. É por isso que os chulos dos lucotores ganham rios de dinheiro para dar noticias estupidas e participar em programas patetas. É tudo a chular. Chulem-se uns aos outros. Pensem bem mas parece que não querem pensar.
Cumprimentos chulosos.
JSR

Anónimo disse...

"AVISO À NAVEGAÇÃO"

Para os indefectíveis de Frank Sinatra, mas eventualmente distraídos, informo que começou a ser vendida com o Correio da Manhã, neste passado Domingo, uma colecção de 11 livros e 22 cd's. O primeiro volume (1 livro + 2 cd's)saiu agora, e a venda vai estender-se ininterruptamente até Setembro.
O projecto tem a supervisão de José Duarte o que significa qualidade assegurada. Eu já comprei e já ouvi. É estupendo. A obra é uma magnífica peça de colecção.

Anónimo disse...

O António Perez Metelo, e ninguém coloca em dúvida que seja um bom comunicador e argumentador, pelo contrário, tenta a todo o custo defender o Governo, mesmo em situações estranhas.

Para Perez Metelo, se o Governo faz merda, isso é bom para a indústria de papel higiénico, se o Governo não faz merda, também é bom porque se poupa no consumo da água da descarga. E é mais ou menos assim que o António funciona na TVI.

Hoje e dada a conjuntura, Perez Metelo justificava a subida da taxa de juro e indignava-se por os portugueses estarem cada vez mais endividados. Para além de uma evidente relação causa-efeito, ou seja, sempre que sobe a taxa de juro, os portugueses ficam mais endividados, Perez Metelo esqueceu-se de referir que desde há muito que os portugueses estão a diminuir a compra de bens duradouros, isto é, casas, carros, frigoríficos e outras porcarias que duram mais de 4 anos.

Perez Metelo é assim, e tenho pena, porque se fosse isento seria um excelente comentador económico. Neste momento os portugueses endividam-se para manterem, legitimamente, o seu nível de vida. Lutam para comprarem combustível e pagarem a conta da EDP, pedem empréstimos para pagarem impostos e a mensalidade da escola dos putos.
Ao contrário que Perez Metelo pensa, os portugueses não são doidos, tentam apenas sobreviver."

Picavea de La Cerda

Anónimo disse...

MADE IN USA

Um vídeo chocante, só para quem não tenha consciência da existência de tais situações, mostra como uma pessoa morre sozinha na sala de espera dum hospital nos Estados Unidos. Esta é uma situação recorrente nos USA, pois que quem não seja titular dum seguro de saúde tem fortes hipóteses de morrer, como se viu, dentro de instalações hospitalares.
O cinismo de quem assitiu e nada fez para socorrer aquela pessoa e proporcionar-lhe uns últimos minutos de vida com a dignidade que um ser humano merece, é o rosto da verdadeira América, rendida ao liberalismo selvagem, onde uma pessoa deixa de ter alma e passa a ser um número.
América terra das oportunidades? Sim, até dá a oportunidade de morrer sem assitência dentro dum hospital.

Com ou sem Sócrates, mas seguramente num futuro mais ou menos próximo, vamos ter pela frente uma Manuela Ferreira Leite que já disse com todas as letras que o Serviço Nacional de Saúde tem os dias contados. O cataclismo que vai produzir na maior parte da população será tremendo. Num futuro a médio prazo não é de desprezar o aparecimento de situações semelhantes à que podemos ver no vídeo que hoje está no You Tube.

Anónimo disse...

A TuTomar deveria investir nos automóveis eléctricos e/ou alternativos.

Anónimo disse...

Ontem dei um passeio pelas ruas de Tomar. Era noite, cerca das 22:30H. Exceptuando a zona do Paraíso, Tabuleiro e Pizzaria, é confrangedora a tristeza que se abate sobre esta cidade após a hora de jantar. A Praça da República tinha meia dúzia de pessoas, pela Ponte Velha acima um verdadeiro deserto (até o Santa Iria estava às moscas). A Alameda uma verdadeira lástima. De vez em quando lá passava um carro. Não se via ninguém nas ruas. Os portugueses estão retraídos e eu não percebo porquê!!! Somos um povo triste, acabrunhado!
Já durante o dia passeei pelas ruas de mais comércio e o que vejo? Lojas às moscas, comerciantes de braços cruzados e de olhar sorumbático. O nosso primeiro-ministro farta-se de dizer que a vida agora está melhor, que temos melhores condições económicas, que a crise é um estado de espírito que temos de combater erguendo a cabeça e cantando alegremente aos quatro ventos a sorte que Deus nos deu por termos nascido portugueses....

Anónimo disse...

Infelizmente é assim, Tomar passou de cidade a aldeia - ruas desertas, mal iluminadas, sujidade, pouca cultura, e por aí fora. No entanto, ainda subsiste gente simpática que luta contra o desaire concelhio. Por exemplo, é de louvar, que mal ou bem, o contruir o resto do IC3 até Coimbra será óptimo, uma pequena luz em relação ao desenvolvimento.
JSR

Anónimo disse...

Infelizmente é assim, Tomar passou de cidade a aldeia - ruas desertas, mal iluminadas, sujidade, pouca cultura, e por aí fora. No entanto, ainda subsiste gente simpática que luta contra o desaire concelhio. Por exemplo, é de louvar, que mal ou bem, o contruir o resto do IC3 até Coimbra será óptimo, uma pequena luz em relação ao desenvolvimento.
JSR

Anónimo disse...

Mais uma "convulsão" aconteceu na cidade de Tomar. O muro velho de décadas, por detrás do Quartel 2, actual Casa dos Cubos, desaparaceu sob a força titânica dum bulldozer. Em nome da revolução Polis aquela pequena artéria que dava acesso ao Flecheiro vai ser reconvertida. Numa posterior passagem pelo local pude constatar que também o piso dessa rua foi levantado. Esse facto leva-me a recordar que o mesmo aconteceu um pouco por todo o lado na zona histórica onde obras de "reconverção" aconteceram. Em alguns casos a pedra de calçada antiga e colocada de forma a compor desenhos, foi substituída por lajes de marmorite ou coisa parecida e por pedra calcária de efeito estético nulo colocada a esmo. E o material substituído, muito mais condizente com o espaço onde estava nunca mais foi visto aplicado em lado nemhum.
Dizem as más línguas que estará por aí algures em propriedades particulares...
Resta saber se também nesta obra junto ao rio o novo pavimento será do género daquele que se pode apreciar, por exemplo, na rua Silva Magalhães.

Anónimo disse...

...e porque por azar - ou talvez não - os meus passeios pedestres em Tomar esbarram normalmente nas obras do Polis (em curso ou já concluídas), dei por mim a circundar o novo Estádio Municipal. Lembro-me que foi em tempos anunciado que quando as obras de requalificação do Mouchão Parque e Estádio Municipal ficassem conclúídas toda a zona seria exclusivamente pedonal, com a excepção do Mouchão que teria trânsito automóvel, ainda que condicionado, para apoio à estalagem de Santa Iria, e para os utentes dessa infraestrutura. De facto assim acontece no Mouchão Parque. Mas, atravessando a ponte para o outro lado, que é que se nos depara junto ao estádio? Um número cada vez maior de carros estacionados ao redor do campo, isto tudo no topo norte, apesar de haver a pouquíssimos metros um excelente parque subterrâneo.
Na prática o que está a suceder é a subversão do espírito com que foi criado aquele espaço (ou pelo menos com que foi anunciado). Uma zona eminentemente pedonal está a ser invadida por automóveis cujos donos não querem dar mais de meia dúzia de passos.
Mas o que é mais ultrajante neste caso é que tudo isto se passa com a mais que evidente complacência das autoridades policiais, que sendo tão actuantes noutros pontos da cidade, "parecem" alhear-se por completo daquele espaço.

Um exemplo da ocupação selvagem daquele espaço circundante ao estádio: num dos últimos fim-de-semana em que houve actividades desportivas, a concentração de carros em frente da entrada do antigo Parque de Campismo era tal que pude testemunhar uma senhora que por ali passeava com um bebé num carrinho a ter de o erguer (o carrinho com o bebé) no ar para poder continuar o seu passeio em direcção às piscinas.

Anónimo disse...

Para JSR

Eu não chamaria a isso desenvolvimento mas sim um meio para mais rápidamente chegarmos ao desenvolvimento, ou seja, Coimbra, ou seja, para mais depressa fugirmos do marasmo de Tomar. E depois quem é que se ressente mais? O comércio está bem de ver. E sem consumo Tomar vai-se asfixiando financeiramente...a não ser que...o ditoso Forum a construir nas margens do Nabão seja a salvação!
Acredita? Não? Nem eu...! Mas é o que muitos querem fazer crer...

Anónimo disse...

Ainda para JSR

Quanto à cultura...há cultura e há cultura! Muito do que se tem visto em Tomar é de qualidade fraquinha, fraquinha. No entanto atribuo-lhe o mérito e o valor que deve ter, pois que se de amadores se trata...
Tomar já teve um fantástico FICIG, um excelente festival de Jazz e viu-se a adesão e o impacto que tiveram. Neste deserto em Tomar se tornou eu não passo muita sede. Como dizem os ingleses "my home is my castle"! Por isso vou engrossando a minha estante com alguns nomes da música, do cinema e da literatura...e é por ali que me vou deleitando. Quando surge a oportunidade lá vou eu para norte ou para sul ver este ou aquele concerto, esta ou aquela exposição. Tomar até está bem posicionada no mapa, quase equidistante dos pontos de interesse...e depois, tal como disse anteriormente, as novas vias convidam à saída...

Anónimo disse...

FEIRA DAS PASSAS NA PRAÇA DA REPÚBLICA E FEIRA DE SANTA IRIA EM MARMELAIS

Bravo sr. Ivo Santos. Boa lembrança retomar os hábitos do sec. XIX, já que parece que estamos a regredir para níveis dessa época a cada mês que passa.

Quanto à Feira dos Divertimentos em Marmelais, percebo! Os favores eleitorais ao sr. António paiva começam a ser pagos!!!

Anónimo disse...

VÃO TRABALHAR SEUS CARALHOS

Anónimo disse...

Lá vem a ordinarice...
Tira a chucha da boca!

Anónimo disse...

Ao anónimo do dia 4 de Julho. Exmo senhor, dou-lhe os meus parabéns pela excelente análise construtiva que fez, ao contrário de muitos que fazem criticas destrutivas sem sentido nenhum. Claro está que não devemos agir com passividade perante certas circunstâncias. Tocou num ponto essencial para o sucesso desta cidade e que poucos o vêem: a posição central que a cidade tem em relação aos pontos cardeais, ou seja, pode ir a todos os lados mas de automóvel. Em termos de trasnportes ferroviários e aéreos, ainda está muito nos seus primórdios, o que não devia ser, do ponto de vista turistico. Mas até do ponto de vista turistico continua a ser incipiente. E Tomar tem excelentes investidores, só que investem noutros lados ou nos bancos. Estão no seu pleno direito, mas poderiam fazer alguma coisa para animar esta cidade para atrair e fixar a juventude e atrair novos investidores. Passe um bom dia exmo senhor.

Anónimo disse...

Os transportes aéreos não fazem falta nenhuma. Portugal é um país demasiado pequeno para ter uma rede de transportes aéreos como poe exemplo a Espanha. Até é demasiado pequeno para um TGV, mas enfim...
Quanto ao transporte ferroviário estamos bem servidos, pois daqui tem ligação para qualquer lado. Lembro-lhe que o que foi feito no Entroncamento foi originalmente pensado para Tomar. Imagine o que seria esta cidade se tal tivesse sucedido aqui.
Onde se deve apostar é numa boa e coerente rede de transportes públicos que promova e facilite a mobilidade das pessoas, mas nos tempos que correm, em que cada vez é mais escasso o dinheiro nos bolsos das pessoas...

Anónimo disse...

Um bom heliporto seria o estádio municipal no intervalo das aulas da escola de futebol do Barrinha para quem as obras foram feitas.

Anónimo disse...

O novo Flecheiro também podia servir para porto de rio para barcos de transporte de pessoal rio abaixo até Lisboa.

Anónimo disse...

"O Truca Truca

Já que o coito - diz Morgado-
Tem como fim cristalino,
Preciso e imaculado
Fazer menina ou menino;
E cada vez que o varão
Sexual petisco manduca,
Temos na procriação
Prova de que houve truca- truca.
Sendo pai de um só rebento,
Lógica é a conclusão
De que viril instrumento
Só usou – parca ração!-
Uma vez. E se a função
Faz o órgão – diz o ditado –
Consumada essa excepção,
Ficou capado o Morgado."

Natália Correia, poetisa genial

Anónimo disse...

Eu diria mais: poesia genital!

Anónimo disse...

O Flecheiro podia servir de terminal de "Tócarros"

Anónimo disse...

E a torre sineira da igreja de Santa Maria podia servir de torre de control dos "calicótaros"

Anónimo disse...

"Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de
apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me
fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu
corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos
lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente,
mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que
entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na
mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando
vir sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti,
mosquito Filho da Puta!"

Carlos Drummond de Andrade

Anónimo disse...

"O Truca Truca

Já que o coito - diz Morgado-
Tem como fim cristalino,
Preciso e imaculado
Fazer menina ou menino;
E cada vez que o varão
Sexual petisco manduca,
Temos na procriação
Prova de que houve truca- truca.
Sendo pai de um só rebento,
Lógica é a conclusão
De que viril instrumento
Só usou – parca ração!-
Uma vez. E se a função
Faz o órgão – diz o ditado –
Consumada essa excepção,
Ficou capado o Morgado."

NATÁLIA CORREIA, poetisa.

Anónimo disse...

Pinta-me os olhos, pinta!
Pediu-me ela de joelhos.
Agarrei no pincel e na tinta,
...e pimba! Pintei-lhos!

ZÉ MANEL À SAÍDA DA CASA DAS RATAS

Anónimo disse...

As obras do Polis obrigaram a desmantelar as ruínas das fábricas de azulejos e serração de pedra do Perna ao fundo de Tomar, para colocação de condutas no subsolo, mostrando em todo o seu esplendor o acampamento cigano que se espraia ao longo da margem do rio Nabão.
Está assim melhorado o cartão de visita da cidade Templária de Tomar, cidade turística dizem alguns "iluminados" cá do sítio, para quem nos visita vindo do lado sul.
Para compor o ramalhete sugiro aos edis nabantinos que coloquem placas indicativas do património dos Pobres na entrada de Tomar para quem vem do lado de Coimbra/F. do Zêzere, para chamar a atenção de quem nos vivita vindo desse lado, ou para quem nos deixa vindo de sul e depois de já terem sido presenteados com a visão étnica do lado oposto já referido.

Anónimo disse...

Ainda continuando a apreciar o que Tomar tem de bom e que contribui para a sua boa imagem convem evidenciar o estado em que se encontra a estrada do convento. De um lado a ameaça de ruína (não está assim a cidade um pouco por todo o lado?), do outro um passeio que já não o é, por evidente invasão de ervas e outras plantas que, à falta de manutenção daquele espaço, investem em direcção à estrada, tornando impossível a sua utilização por peões que queiram subir a pé ao mesmo tempo que admiram a vista da cidade, ainda que obstruída por vegetação que cresce à vontade do lado direito no sentido ascencional.
A coisa está difícil quer para peões, quer para automobilistas.
è a cidade que temos. Quem não tem unhas não pode tocar viola!

Anónimo disse...

Ainda falando sobre as obras do Polis, alguém me sabe explicar o porquê daquela pista de modelismo que está a ser construída no seguimento da nova ponte flecheirense, que iria direitinha à nova rotunda (futuro cancro do trânsito de Tomar), não fosse um ligeiro entortamento, certamente obra de refinada engenharia e cálculos aturados, e por isso fora do alcance da compreensão do cidadão comum?
Dizem-me que é por causa da expansão da zona de protecção à igreja de Santa Maria, tornada ao mesmo tempo zona de lazer. Ora Tomar está a transformar-se numa terra de moinantes, só dá para lazer, tantas são as "zonas de lazer" que se vão inventando por aí.
Mas voltando à pista de modelismo, se aquilo é para circulação de veículos a sério, incluindo autocarros, etc, vai ser o bom e o bonito quando houver um choque entre dois carros, pois que no pára-arranca que se perspectiva, essa é uma situação a considerar, já que não haverá espaço para fazer fluir o trânsito até que a polícia chegue. E no pára-arranca já referido a concentração de gases dos escapes será tal que quem se vai lixar é quem estiver a "lazer" na zona de lazer.
Também o serviço à casa mortuária será "lembrado" nesta nova ordem.
Como me parece que a pista de modelismo só vai ter um sentido que todos quantos se tenham dignado espreitar a obra já perceberam, os defuntos irão dar uma voltinha final ao quarteirão, com a benevolência dos automobilistas que têm sempre prioridade sobre o veículo fúnebre que lhes aparece de cima dum passeiro, passando pelas traseiras da igreja, formando aí cortejo a contento em direcção à última morada do defunto.
Trocam-se artérias espaçosas por vielas liliputianas, espelho da mentalidade obtusa e arcaica dos "passarinhos" que mandam nos destinos desta terra...!!!

Anónimo disse...

UGT de Catalunya alerta de la irrupción de una nueva clase obrera, el precariado
20MINUTOS.ES. 08.07.2008
Goza de una nómina, pero no le permite llegar a fin de mes.
Las condiciones en las que se desarrollan estas ocupaciones en precario tampoco son las más dignas.
La generalización del trabajo precario en nuestro sistema laboral está creando un nuevo colectivo de empleados cada vez más visible (el precariado) que goza de una nómina, pero no lo suficientemente abultada como para llegar a fin de mes.

No se puede hablar de una única tipología de precariedad laboralLas condiciones en las que se desarrollan estas ocupaciones en precario tampoco son las más dignas. De todo esto avisa un nuevo informe emitido por el sindicato UGT de Catalunya, Les cares de la precarietat.
De sus páginas se desprende que no se puede hablar de una única tipología de precariedad laboral, sino de múltiples en función de la temporalidad, de los salarios bajos, de la alta rotación, del bajo nivel de cualificación, de los problemas de movilidad o de accesibilidad en el lugar de trabajo o de la falta de conciliación.

Anónimo disse...

O meu amigo Andrew Simms, australiano de Perth que conheci nos idos de 80 quando por cá passou umas férias de 8 dias, enviou-me recentemente um e-mail informando-me que agora, já reformado da sua profissão de engenheiro químico, tem mais tempo para passear e decidiu retornar à Europa este ano, por alturas de Setembro, com o intuito de conhecer o sul de Espanha, nomeadamente as cidades com maior infuência árabe. Dada a proximidade geográfica e já ciente de que Portugal não é (para nosso azar) uma província espanhola, informou-me que vai aproveitar para dar um salto a terras lusas para conhecer Aveiro e Figueira da Foz, e, naturalmente virá dar uma vista de olhos de novo a Tomar. Pediu-me que lhe enviasse via e-mail umas fotografias de Tomar para recordar e confrontar com as que de cá levou. Aí eu fiquei à rasca. É que o que menos quero é "espantar a caça", e como desejo rever aquele velho amigo com quem só estive uma vez, mas de quem guardo boas recordações, e com quem de resto tenho mantido correspondência mais ou menos assídua facilitada pela internet, resolvi rodear a questão e disse-lhe que prefiro que ele descubra por ele mesmo "in loco". Mal tenho coragem para o receber nesta terra. O Noite e Sol onde ele gozou umas boas cervejolas e conviveu com o saber estar do saudoso sr. Acácio já foi. A famosa pescada cozida da Bela Vista que ele tanto apreciou já era. O Mouchão com os seus meandros, pequenos cantos sombrios e arvoredo variado não passa de uma recordação. O parque de campismo onde o levei e à esposa a jantar numa noite em que se ouviam ralos por todo o lado já pertence ao outro mundo. A Mata dos Sete Montes que apesar de já estar em declínio nessa época foi para ele a coisa mais bonita que viu está de fazer chegar lágrimas aos olhos. Tanta coisa ele viu que o agradou que até disse que era uma pena Portugal estar tão longe da Austrália senão reformava-se e assentava arraiais por cá.
Vou sofrer como ninguém vergonhas sem fim quando voltar a passear com aquele velho senhor de sessenta e muitos, vivido, viajado e conhecedor, por uma cidade deformada, distorcida, desqualificada, empobrecida, ex-cidade jardim, metralhada por obras sem nexo de resultado mais que mau.

Anónimo disse...

Para mi compadre españolito:

Eu cá quando obro não é nada precário.

Anónimo disse...

O panorama urbanistico é triste, embora também pelas obras publicas que se fazem. A dita potne importa um estaleiro médio mas que faz grande mossa numa pequena cidade como Tomar. É o preço a pagar. Mas esperemos que a civilização retome o seu ritmo e que a edilidade tenha a capacidade e a sensibilidade em recuperar a mistura de cidade/campo tão característico da cidade, que mereçe o retorno dos seus encantos.
Quanto às entradas da cidade já as devia ter melhorado, pois quem entra dessa forma apenas pensa em sair, e o mais depressa possível.Não estando em causa a etnia cigana, ou outra, são pessoas como os outros, muitas vezes aparte porque não tiveram a devida educação. Mas não pensem que são assim tão apartados da realidade pelo bafejo das suas tradições. Muitos querem integrar-se e fazer parte da sociedade, e desejam aprender, aliás sempre o procuraram e já existem muitos, até licenciados e com cargos de muita responsabilidade. É uma questão de educação e tolerancia cultural. Fala-se de bandidagem e oportunistas mas quantos desses andam por aí de outras etnias. Pois é, falar é fácil, mas fazer é que se torna dificil. E tenho visto muitos que começam a falar a falar dos outros, sem parar para ver se o interlocutor se cala, sem objectividade e sem sentido. É com esses que começam os grandes erros. Esperemos que tudo caia na real e se devolva a dignidade à cidade. Quanto ao senhor espanhol com sotaque de catalão, sabe muito bem que Sevilha é um exemplo.
Cumprimentos a quem mereçe.
JSR

Anónimo disse...

PARA OS QUE DIZEM QUE O BENFICA É O CLUBE DO REGIME!!!
"Em 2008, data de publicação deste artigo, o Campeonato Português de Futebol conta com 73 edições, 32 ganhas pelo Benfica.
António de Oliveira Salazar liderou Portugal entre 1933 e 1968. Desde da época 33/34 a 68/69 passaram 35 temporadas. Nesse tempo o Benfica venceu apenas 14 campeonatos, o Sporting venceu 12 e o Porto 9.
Assim sendo, de 32 títulos, o Benfica conquistou 14 enquanto Salazar esteve no poder e 18 sem Salazar. Deve-se assinalar que o Sporting venceu apenas 6 vezes sem Salazar. Ou seja, em termos percentuais, cerca de 65% dos títulos do Sporting foram conquistados com Salazar no poder, ao contrário do Benfica, com cerca de 43%.
A época dourada (em termos internos) do Benfica coincide com o período mais esquerdista de Portugal, 1970-1980. Em 10 edições do campeonato, na década de 70, o Benfica conquistou 6 e conseguiu fazer dois campeonatos sem perder um único jogo.
De realçar, que nos 20 anos seguintes à revolução de Abril, o Benfica venceu 10 campeonatos e 7 Taças de Portugal, contra 8 campeonatos e 5 taças ganhos pelo Porto e 2 campeonatos e 2 taças conquistados pelo Sporting.
Elucidativo…
Em termos europeus, o Benfica conta com 8 finais europeias (7 na Taça dos Clubes Campeões Europeus e uma na Taça UEFA) e duas meias-finais (Taça dasTaças). Venceu, ainda, a Taça Latina e uma edição da Taça Ibérica (em 83/84).
Estes dados mostram o poderio do Benfica, quer em Portugal quer na Europa, na era Salazar e no pós-Salazar.
Relembro que a final da Taça UEFA foi em 82/83 e as 2 últimas presenças na final na Taça dos Campeões Europeus foi bem longe do período salazarista (90/92)... .
Quem não conhece a história do Benfica pode pensar que o seu hino de sempre é a música de Luís Piçarra, mas isso não corresponde à verdade. O hino oficial do Benfica, composto por Bermudes, chamava-se “Avante Benfica” e foi censurado por Salazar por ser entendido como uma afronta ao seu poder.
Miguel Sousa Tavares, adepto portista reconhecidíssimo, no seu best-seller “Rio das Flores”, apresenta um excelente trabalho acerca da evolução das ditaduras de direita na primeira metade do século XX.
De facto, Miguel Sousa Tavares não podia ser mais explícito e, a dada altura, refere: “SPORTING ERA O CLUBE DO REGIME”. Contudo, Salazar aproveitou-se das vitórias do Benfica para se promover e credibilizar, como faria qualquer ditador.
Na história do Benfica contam-se imensos dirigentes que lutaram contra o fascismo de Salazar. Manuel Conceição Afonso, Félix Bermudes (o autor do hino censurado), Tamagnini Barbosa e Júlio Ribeiro são alguns desses exemplos.
Mais, este último declarou publicamente que não se recandidataria à presidência do clube porque, precisamente, sabia estar a prejudicá-lo junto do poder central.
Para finalizar: José Magalhães Godinho, conhecido opositor do regime, foi o primeiro director do jornal do Benfica. Em 1954/55 o Benfica - apesar de campeão – não foi indicado para a Taça dos Campeões Europeus porque naquela altura os clubes eram sugeridos pelas entidades nacionais responsáveis e o Benfica, mesmo sendocampeão, foi preterido em favor do Sporting.
Em 61/62 o Benfica foi obrigado a jogar a final da taça de Portugal em casa do adversário (Vitória de Setúbal) um dia depois de o Benfica ter vencido o Barcelona na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Os 15 jogadores que estiveram nesse jogo estavam em viagem no dia do jogo da Taça em Setúbal.
O Benfica perdeu 1-0.
Palavras para quê?
É o clube do REGIME!

Anónimo disse...

Em tempos idos, existia em Paredes de Coura um costume ancestral que passo a descrever:
Quando um rapaz pedia uma rapariga em casamento a família do noivo, normalmente a mãe, pedia à parteira da aldeia que inspeccionasse a noiva para atestar da sua virgindade. A parteira, por sua vez, após o exame entregava à requerente do serviço um papel onde descrevia a situação real e assinava por baixo.
Eis um exemplo:

"Eu, Ermelinda Maria, parteira que sou de Coira, atesto por minha honra que Alzira de Sousa está como Deus a trouxe ao mundo, excepto talvez umas pequenas nódoas negras no alto da crica que, suponho eu, sejam de marradelas de pica."

Anónimo disse...

Entram 3 mulheres na maternidade, sendo uma delas cigana. Nasce o filho da 1ª, o médico dá-lhe um palmada no rabito e o bebé desata a chorar. Com a 2ª mulher a situação é igual. Quando nasce o ciganito, em vez de 1, a criança apanha 5 palmadas.
No dia seguinte, a cigana indignada pergunta ao médico:
- Sr. Doutor, porque e que o Sr. aos outros bebés só deu 1 palmada e o meu levou 5 ?!!!
- Minha senhora, se ele não me largasse o relógio ainda apanhava mais!!!!

Anónimo disse...

Uma loira entra um dia no cabeleireiro aos gritinhos toda contente. As amigas perguntam-lhe porquê toda aquela agitração e ela responde:
-Acabei um puzzle ao fim de 3 meses!
-E o que tem isso de especial?
Responde a loira:
- É que na caixa diz de 3 a 4 anos!!!

Anónimo disse...

Um casal dá o nó sem nunca antes ter tido qualquer contacto físico, e na noite de casamento, sentados na cama, ela diz-lhe timidamente:
- Olha querido, tenho uma coisa para te confessar. Tenho umas maminhas muito, muito pequeninas!
- Não faz mal, querida, eu também tenho uma pilinha de bébé!
- O quê? É assim tão pequenina?
- Não querida, mede 48 centímetros e pesa 2 quilos e 700 gramas!!!

Anónimo disse...

3 exploradores, um inglês, um francês e um português, foram feitos prisioneiros por uma tribo de canibais. Foram metidos num grande caldeirão com água, cenoras, batatas e outros alimentos para se fazer com eles um guisado para toda a aldeia.
O chefe canibal avisou logo:
- Tratem-nos com jeitinho que eu quero-os inteiros!!
De repente um canibal que estava ao lado do chefe desata a correr direito ao caldeirão e desfere um golpe na cabeça do português espalhando os miolos todos pelo caldo.
Ao ver isto o chefe vocifera:
- Então eu não disse que os queria inteiros, porra?
Diz o outro:
- Ó chefe, ele estava a comer as batatas todas...!!!

Anónimo disse...

Um cliente entra num restaurante apinhado e pede um lugar com urgência porque está com muita pressa.
O empregado olha em redor e diz-lhe:
- Olhe, só se fôr ali naquela mesa ao pé daquelas 2 senhoras!
O cliente olha e aceita. Dirige-se à mesa e pede licença para se sentar. Enquanto espera pela ementa vai-se apercebendo da conversa entre as 2 senhoras. Quando o empregado lhe entrega o cardápio, ele passa uma vista de olhos e diz:
- Olhe, traga-me uma dose de trotas!
- V.Exa quer dizer trutas, não é?
- Não, é trotas! O meu médico mandou-me comer compotas e eu estou a comer com putas!!!

Anónimo disse...

QUE NUNCA LHE DOA A VOZ

Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, ontem entrevistado no canal 1 pela comissária política do PS na televisão estatal, Judite de Sousa, pôs uma vez mais a nú os podres que envenenam a justiça em Portugal. E tudo o que disse é a mais pura das verdades. Fê-lo de forma abrupta, chamando as coisas pelos nomes, o que neste país de "deixa andar" é considerado quase crime de lesa-magestade.
Desde a prepotência e arrogância dos juízes, desde o desfazamento desta classe em relação à realidade do país, as suas mordomias principescas, a sua falta de transparêrncia, a sua falta de respeito pelos cidadãos, nada escapou à crítica cáustica do bastonário dos advogados.
Muitos dizem que ele se escuda no cargo que agora ocupa. Isso é falso! De há muito que Marinho Pinto denuncia com despudor aquilo que entende estar mal nas suas crónicas no semanário Expresso. Claro que o cargo de bastonário dá-lhe uma visiblidade e uma mediatização que antes não tinha.

Anónimo disse...

«
Era um dia um rapaz de vinte e cinco anos, bonito e celibatário, não rico, mas
vantajosamente empregado. Não tinha ambições, ou antes tinha uma ambição só; era
amar loucamente uma mulher e casar sensatamente com ela. Até então não se
apaixonara por nenhuma. Estreara algumas afeições que não passaram de namoricos
modestos e prosaicos. O que ele sonhava era outra coisa.
A viveza da imaginação e a leitura de certos livros lhe desenvolveram o germe que a
natureza lhe pusera no coração. Alfredo Tavares (é o nome do rapaz) povoara o seu
espírito de Julietas e Virgínias, e aspirava noite e dia viver um romance como só ele o
podia imaginar. Em amor a prosa da vida metia-lhe nojo, e ninguém dirá certamente que
ela seja uma coisa inteiramente agradável; mas a poesia é rara e passageira — a poesia
como a queria Alfredo Tavares, e não viver a prosa, na esperança de uma poesia incerta,
era arriscar-se a não viver absolutamente.
Este raciocínio não o fazia Alfredo. É até duvidoso que ele raciocinasse alguma vez.
Alfredo devaneava e nada mais. Com a sua imaginação, vivia às vezes séculos,
sobretudo de noite à mesa do chá, que ele ia tomar no Carceller. Os castelos que ele
fabricava entre duas torradas eram obras-primas de fantasia. Seus sonhos oscilavam
entre o alaúde do trovador e a gôndola veneziana, entre uma castelã da idade média e
uma fidalga da idade dos doges.
Não era isto só; era mais e menos.
Alfredo não exigia especialmente um sangue real; muita vez ia além da castelã, muita vez
vinha aquém da filha dos doges, sonhava com Semíramis e com Ruth ao mesmo tempo.
O que ele pedia era o poético, o delicioso, o vago; uma mulher bela e vaporosa, delgada
se fosse possível, em todo o caso vaso de quimeras, com quem iria suspirar uma vida
mais do céu que da terra, à beira de um lago ou entre duas colinas eternamente verdes. A
vida para ele devia ser a cristalização de um sonho. Essa era nem mais nem menos a sua
ambição e o seu desespero.
Alfredo Tavares adorava as mulheres bonitas. Um leitor menos sagaz achará nisto uma
vulgaridade. Não é; admirá-las, amá-las, que é a regra comum; Alfredo adorava-as
literalmente. Não caía de joelhos porque a razão lhe dizia que seria ridículo; mas se o
corpo ficava de pé, o coração ajoelhava. Elas passavam e ele ficava mais triste que
dantes, até que a imaginação o levasse outra vez nas asas, além e acima dos
paralelepípedos e do Carceller.
Mas se a sua ambição era amar uma mulher, por que razão não amara uma de tantas
que adorava assim de passagem? Leitor, nenhuma delas lhe tocara o verdadeiro ponto do
coração. Sua admiração era de artista; a bala que o devia matar, ou não estava fundida,
ou não fora disparada. Não seria porém difícil que uma das que ele simplesmente
admirava, lograsse dominar-lhe o coração; bastava-lhe um quebrar de olhos, um sorriso,
um gesto qualquer. A imaginação dele faria o resto.
Do que vai dito até aqui não se conclua rigorosamente que Alfredo fosse apenas um
habitante dos vastos intermúndios de Epicuro, como dizia o Diniz. Não; Alfredo não vivia sempre das suas quimeras. A outra viajava muito, mas a besta comia, passeava,
londreava, e até (ó desilusão última!), e até engordava. Alfredo era refeito e corado devendo ser pálido e magro, como convinha a um sonhador da sua espécie. Vestia com
apuro, regateava as suas contas, não era raro cear nas noites em que ia ao teatro, tudo
isto sem prejuízo dos seus sentimentos poéticos. Feliz não era, mas também não torcia o
nariz às necessidades vulgares da vida. Casava o devaneio com a prosa.
Tal era Alfredo Tavares.
»

«Antes que cases», de Machado de Assis

Anónimo disse...

ASAE: mais de cem postos não baixaram preço do gás após descida do IVA
11.07.2008 - 18h16
Por Romana Borja-Santos
Nuno Santos (arquivo)

A inspecção visou os preços das garrafas de gás butano, propano e GPLMais de cem dos 250 postos de venda de gás inspeccionados pela ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) não fizeram sentir no preço final a pagar pelo consumidor a descida do IVA de 21 para 20 por cento. A pedido do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, a ASAE fez um levantamento a nível nacional dos preços praticados na venda das garrafas de gás butano, propano e GPL, para verificar se a redução do IVA estava a ser cumprida.

No entanto, dos 250 operadores económicos inspeccionados a autoridade verificou que apenas 144 baixaram os preços das garrafas de gás butano, propano e GPL. No total, 91 operadores mantiveram os preços praticados a 30 de Junho, nove mudaram apenas os de alguns produtos e seis subiram mesmo os preços.

Na mesma acção, a ASAE aproveitou para verificar as condições dos postos de abastecimento, tendo encerrado três – dois por falta de licenciamento e sistema de controlo metrológico e outro apenas por falta de controlo metrológico. Foram, também, instaurados 20 processos de contra-ordenação. As principais infracções detectadas foram a falta de fixação dos preços do gás, incumprimento das normas do Livro de Reclamações e falta de licenciamento do parque de gás.

A ASAE vai agora enviar a lista dos postos de combustível e dos pontos de venda de gás para a Direcção Geral das Actividades Económicas (DGAE) que deverá, posteriormente, notificar os agentes económicos e integrá-los na lista que permite a este organismo vigiar o preço do gás.

De acordo com a legislação em vigor, o preço do gás é livre mas faz parte do regime de preços vigiados, que obriga as empresas, quando notificadas, a enviar para a DGAE todas as alterações que forem feitas aos preços e as margens de comercialização que praticam, assim como a data de entrada em vigor. Todos estes dados devem ser acompanhados de uma justificação e caso se verifique alguma falha as empresas sujeitam-se a multas ou, em casos mais graves, a punição por crime de desobediência e falsas declarações.

Anónimo disse...

Até que enfim que há uma tenue tentativa de moralizar os preços, ou melhor - a especulação! Apesar de vivermos num mercado de livre concorrencia tudo tem limites, e o cidadão deveria mais comprar o que quer mesmo e não tudo o que lhe apareçe pela frente, o que a meu ver é diferente.Recordo quando a carne aumentou na Alemanha no pós-guerra, nenhum cidadão a comprou. Passadas três semanas a carne baixou para preços antes da guerra. Então caros conterraneos, vamos a isto ou vamos dar azo à chulice costumeira?
Um abraço.
JSR

Anónimo disse...

NEM PENSAR MEU CARO JSR

A livre concorrência permite às empresas, agilizando a sua técnica de vendas e aplicando a engenharia financeira necessária, criar riqueza . Saem todos beneficiados, até os consumidores, porque têm a chance de comprar a preço equilibrado artigos de qualidade. Este é o cenário e a finalidade da livre concorrência numa sociedade onde se pratique a democracia, isto é, onde haja respeito pelos direitos dos cidadãos.
Não será o caso desta ex-província espanhola que o desajeitado Miguel de Vasconcellos não soube guardar a contento da casa de Bourbon. Neste país de faz de conta que se chama Portugal, onde muitos de nós tivemos a desdita de nascer, livre concorrência significa liberdade para roubar, com o assentimento das autoridades, com o beneplácito governamental, com o sentimento de impunidade que caracteriza qualquer acto ilícito neste rectângulo de 80 e tal mil metros quadrados.
Afinal de contas não estamos a fazer mais do que justificar a nossa história. Os séculos passados são testemunha disso mesmo. Não passámos nunca dum povo de "pitrolins", mais preocupados em estabelecer feitorias e assassinar em nome de Deus, do que em levar por essas costas africanas e asiáticas afora algo da nossa cultura. O que nos distingue dos outros povos aventureiros e posteriormente colonizadores é que nos miscigenámos com os autóctones. Deus criou o Homem e o português criou o mulato, reza o ditado. Estivémos 400 anos em Macau e quando de lá saímos deixámos apenas a língua portuguesa em 2 dúzias de ruas e no cérebro de cerca de 3.000 asiáticos - grande parte deles por obrigatoriedade, dada a sua condição de funcionários públicos.
O historial das nossas actividades mercantis está cheio de vigarices e outros desmandos. O sistema de troca directa funcionou sempre para o lado dos "pitrolins" na proporção de 1/100, muitas vezes com a cumplicidade dos régulos e outros mandantes locais.
Encontra alguma semelhança com a situação que agora se vive em pleno séc. XXI?
Cristalino como água, não é?
E quanto à mobilização das pessoas não tenha ilusões! Num país em que metade rema para um lado e a outra metade ou são bufos ou lambe-botas, é impossível fazer valer uma posição quando a sociedade está partida em franjas.

Anónimo disse...

AVISO SÉRIO

Para que conste e para memória futura aqui fica esta notícia:
A câmara municipal de Tomar, face à resistência por parte da comunidade cigana do Flecheiro em ir para casas a construir na zona industrial, está a preparar-se para realojá-los espalhando-os um pouco por toda a cidade, quer em casas da própria câmara quer em casas devolutas fazendo acordos com os senhorios.
Dada a natureza conflituosa e anti-social dos ciganos do Flecheiro, fácil será concluir que tipo de ambiente e vivência se irá produzir onde quer que sejam alojados. Competirá ao cidadão comum, pagador de impostos, pagador da sua própria casa, defender o seu descanso e a sua segurança, resistindo por sua vez a esta medida se de facto vier a ser tomada.

Anónimo disse...

Os ciganos do Flecheiro são um falso problema.

Apenas existe este "problema" porque infelizmente não temos tido presidentes da Câmara com os "ditos" no sítio, capazes de correr esta gente de um espaço e de um sítio que não é, nem nunca foi deles.

Se os nossos responsáveis conhecessem a diferença entre "clandestinos" e "barracas", saberiam que os "indivíduos" ligados ao primeiro caso terão alguns direitos porque são proprietários dos terrenos onde construiram habitações (luxuosas ou abarracadas). Quanto aos seguntos, construiram habitações geralmente provissórias sobre terrenos que não lhes pertencem pelo que não têm qualquer legítimidade para serem ressarcidos.

No caso dos ciganos do Flecheiro nem sequer se pode falar de "barracas". Aquilo foi uma ocupação selvagem de terrenos e casas semi-abandonadas que apenas a incúria e a inépcia das autoridades tomarenses fez com que se chegasse áquela situação.
Não se pode falar de Direito nestas situações.

Por outro lado, e conforme se pode ver recentemente em Loures, é impossível fazer a integração de um povo contra a sua vontade.

Anónimo disse...

O quê é verdade? Vai ser o bom e o bonito se os meterem no Bairro 1º de Maio. Vai ser uma mistura explosiva. As pessoas que moram na zona, em vivendas ou prédios que se cuidem. Nada de deixar roupas nos cordeis de noite e têm de blindar postas e janelas porque mais tarde ou mais cedo hão-de acontecer disparos de armas de fogo. Quanto ao barulho de noite nem vale a pena falar. Conta-me um amigo cujos pais vivem perto do Flecheiro que quase todas as noites ligam a música em altos berros até de manhã e ninguém ousa protestyar porque a polícia não vai lá. Para não falar dos rallys com os carros pela noite fora mais os "rallys" doutros carros de fora que vão ao "supermercado" comprar "pó branco" para "caiar". Sitio para onde eles foram...adeus sossego, para além de destruírem tudo quanto possam deitar a mão.
Estou de acordo com o interveniente anterior. Eles não têm nada se se realojados. Eles ocuparam abusivamente um espaço que não é deles e nunca ninguém fez nada. É altura de correr com eles. Se não for a bem é a mal. E digo outra coisa. Se eles se apanharem a viver num bairro onde vivam outras pessoas não descansam enquanto não conseguirem correr com essas pessoas de lá. Hão-de infernizar de tal modo a vida das pessoas com ameaças e destruição de bens que a vida ao redor deles se tornará impossível.
Infelizmente a comunidade dos ciganos de Tomar é do piorio. Só quem não os conheça é que pode ter pena deles.

Anónimo disse...

A câmara tem um prédio na alameda um de março. Pode muito bem lá alojar alguns ciganos. Assim ninguém a poderia acusar de discriminação. Aloja uns num bairro pobre e outros na zona mais "nobre" da cidade.

Anónimo disse...

E quem é o senhorio que faz contrato com a câmara sabendo que o aluguer é para ciganos? A câmara pagaria uma parte da renda e o resto seriam os ciganos. Eles não pagam nada, recusam-se completamente! Além de vandalizarem tudo onde tocam e ai de quem ouse dizer-lhes alguma coisa.
Sei dum caso no Entroncamento onde ciganos compraram um andar num prédio com garagens á parte. Quando os ciganos dão festas na garagem obstruem o acesso às outras e ninguém é senhor de entrar ou sair com as viaturas, além da festa durar enquanto eles querem. Já houve quem quisesse vender o andar por uns míseros 30.000 euros (T3)s e ninguém sequer se chegou ao local. Aquilo parece que tem sido um pavor para quem lá mora.

Anónimo disse...

Tenham muito cuidadinho.
Os ciganos estão mais espertos e os métodos deles começam fazer inveja aos guionistas de Hollywood.
Lembrem-se do caso de Évora, em que uma famíli de ciganos, aparentemente normais e 2civilizados", compraram uma habitação num empreendimentos de nível médio-superior, com piscina, etc A situação correu bem durante a primeira semana até que começaram a receber a visita de "familiares", a fazer festas com a família nas áreas comuns e a causar desacatos em série que apenas terminaram quando o construtor, para normalizar a situação e para vender os restantes fogos teve que retomar o andar ressarcindo-os no dobro.

São os negócios dos ciganos no século XXI.

Eu não sou racista, mas estou com os comentadores anteriores. Com os ciganos a mellhor política é pô-los a mexer. Afinal, sendo um povo nómada, circular será viver. Ou não?

Anónimo disse...

Tem razão o comentador anterior. No Entroncamento já houve casos idênticos em que os ciganos compram casas ainda em construção. Dão uma quantia como sinal e depois aparecem quando outras pessoas surgem para ver a obra. Claro que está que as pessoas vão-se embora e o empreiteiro fica a chuchar no dedo. Passado algum tempo são os próprios ciganos que vêem propor ao construtor a anulação do negócio se o construtor lhes devolver o sinal acrescido de 100% como manda a lei. Espertinhos, não?

Em França, um país socialmente mais desenvolvido que Portugal, mas também com problemas graves nesse âmbito, os ciganos continuam a ser nómadas e pela lei francesa só podem estacionar no mesmo local não mais que 5 dias seguidos.

Anónimo disse...

Ao estimado anonimo do dia 12/07/2008. Há um todo de verdade nisso que diz e não estava a discordar. O que disse reforça aquilo que eu e o senhor vemos. Não há lei, há especulação, há vigarice, e por aí fora. Mas a livre concorrencia permite isso, daí que falasse em impor limites, a impor equilibrio...Só existe a meu ver e sempre foi assim, lutar e lutar de todas as formas. Por exemplo, contra a vigarice vigarice e meio, está a entender? É certo que expnencia o fenómeno mas têm de aprender.
Quanto à questão dos ciganos, é clara, se não se integram têm de ser integrados, quer a bem quer a mal, pois como são espertos e e têm uma cultura ancestral propria e resolutiva, porque não? Integram-se, pois há muitos que são advogados, professores, empresários, e pasme-se, honestos. Mas têm de ser integrados senão terão de vaguear sempre e por pouco tempo. É pena pois são seres humanos como os outros e sujam tudo por onde passam. Acredito que de se fossem de outro modo mudaria a face do país.
Cumprimentos.
JSR.

Anónimo disse...

EX-PARQUE DE CAMPISMO OU A FRUSTAÇÃO DO VIAJANTE.

É lamentável assitir à chegada quase diária a Tomar de autocaravanas que em vão procuram o Parque de Campismo de Tomar que, pelos vistos, ainda consta dos seus roteiros de férias não actualizados. Já por algumas fui confrontado com a pergunta: "Camping please?".
Sempre me bati pelo não encerramento daquela zona de lazer, considerada em tempos uma das mais aprazíveis de Portugal e uma referência a nível europeu quer pela sua qualidade quer pela sua posição dentro da cidade.
O encerramento do Parque de Campismo Municipal de Tomar é o exemplo acabado do despotismo, do autismo, da pouca cultura de quem assinou por baixo, desde o presidente da câmara de então, eng. Paiva, até aos seus paus-mandados e correlegionários de partido. Essa insensibilidade tirou a Tomar uma das suas mais-valias em termos de turismo, e se é certo que quem mais foi afectado pelo afastamente de centenas e centenas de turistas foram os comerciantes, também é verdade que nunca vi nenhum em protesto público contra essa decisão. Tomar é inerte, mole, domesticada, não reivindicante. Aconteça o que acontecer a comunidade compora-se como um condenado no "dead man walking", vergada sob um facto consumado e inalterável.
A cada ano que passa perdemos terreno para outras localidades que sem serem nada de especial lá vão conseguindo chamar a si alguns visitantes. Por cá, a não ser o Hotel dos Templários, anda tudo a passo de caracol, e da parte dos responsáveis político parece que a agorafobia tomou conta dos seus espíritos. Gente de fora nem vê-los, nada de confusões! Tomar é terra de reformados e funcionários públicos (políticos incluídos) a quem a "tença" mensal chega e sobra. De há uito que não se vê em Tomar uma medida que crie mais-valia e empurre esta terra para a frente.
Lamentavelmente vamos cimentando o estatuto de cidade...mas só no papel!!!

Anónimo disse...

Tomar está parada e morta. Se não fosse o Politécnico e já estaria enterrada.
JSR

Anónimo disse...

Em França, um país socialmente mais desenvolvido que Portugal, mas também com problemas graves nesse âmbito, os ciganos continuam a ser nómadas e pela lei francesa só podem estacionar no mesmo local não mais que 5 dias seguidos.

Anónimo disse...

«A ver o que vi, naquela espécie de teologia de enganos que constituiu o debate mensal no Parlamento, José Sócrates não perderá as eleições. Paulo Rangel, aguardado com expectante alvoroço, estatelou-se: parecia um orador fúnebre entre sepultos. Quando trepou ao púlpito leu um texto enfadonho, asséptico, interminável. As câmaras das televisões fixaram para a eternidade alguns bocejos silenciosos e místicos. Não foi difícil a Sócrates desmontar o tosco edifício verbal de Rangel. Usou, aliás, o mesmo fundo de dissimulações: não expôs nenhuma ideia consistente, demonstrando um protagonismo absoluto na arte de falar sem nada dizer.» [Diário de Notícias]

Baptista Bastos.

Anónimo disse...

SÓCRATES DIXIT

A selvejaria liberal está aí de pedra e cal! O discurso oficial do primeiro-ministro é o da crise e o da recessão. O cenário está bem montado. O INE reforça a atitude do governo fabricando números estatísticos "à façon", conforme o que mais convenha ao discurso da ocasião. O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, assume foros de fundamentalista quando se pronuncia contra o aumento de salários (falso aumento, porque do que na realidade se trata é da chamada reposição do poder de compra!), condenando os portugueses a um cada vez menor poder de compra. No entanto este senhor não se coíbe de se fazer aumentar em percentagens 4 a 5 vezes superiores à inflacção "oficial", e de trocar a frota de automóveis BMW topo de gama a cada 2 anos...que se saiba! O desemprego é alimentado e mantido para servir de arma contra salários dignos, a precaridade convém a quem não quer pagar o que é justo.
O despotismo está aí, à boa maneira régia dos séculos passados, com a agravante de que agora temos de sustentar duas côrtes: a interna e a de Bruxelas.
Ah, a propósito, sabiam que os fanceses nunca abriram mão das reuniões mensais do orçamento de Estrasburgo, e por isso, todos os meses o séquito de Bruxelas é deslocado para aquela cidade francesa. São ao todo entre 4.500 a 5.000 as pessoas que se deslocam para um lado e outro. Os custos logísticos orçam em média os 6 milhões de euros...
Sabiam que os deputados europeus só começam a "trabalhar" a partir da tarde se segunda-feira até ao princípio da tarde de quinta-feira? E quando rumam aos seus países em fim-de-semana e regressam a Bruxelas adivinhem quem não paga essas viagens...

Anónimo disse...

É uma vergonha. Portugal está imundo e podre.
JSR

Anónimo disse...

E Tomar não está na mesma? Olha-se para o cenário e o que se vê?

1 - CORVÊLO DE SOUSA - Uma espécie de sempre-em pé. Um tótó sem vontade própria. O exemplo perfeito do que a democracia tem de pior: qualquer inepto pode chegar ao poder!!!

2 - CARRÃO - Um aldeão com pretenções a citadino. Olha-se para ele e percebe-se logo tudo. Nem que vestisse Saroni e trocasse de carro mil vezes perderia aquele ar de aldeão. Dono de prosa a puxar à lágrima, tem jeito para crónicas cor-de-rosa, à moda de Corin Tellado, também chamadas as crónicas da cueca. O exemplo perfeito da exaustão politico-partidária neste país.

3 - JOÃO TENREIRO - Ainda nem sequer está desmamado. É a mamã que lhe arruma o escritório e lhe atende os clientes! Clientes? Então esta amostra de advogado tem clientes? Um exemplo perfeito duma das facetas da política: um vazadouro de incompetentes e falhados!

4 - ROSA DIAS - O vassourinha cá do sítio. Aposto que tem a casa mais limpa e arrumada do concelho de Tomar. Nunca conseguiu ir mais além do que a 24ª volta da corrida dos 10.000 mts que é a política. Sempre lhe faltou a 25ª, aquela onde tudo se decide e onde se ganha. Sempre foi um perdedor e um secundarizado. O exemplo perfeito de que a política também serve aos yes men. E não se deixem ofuscar por aqueles trejeitos de cavalheirismo. Por detrás dessa encenação esconde-se um sacaninha.

5 - LUIS FERREIRA - Um burgeço, inculto, incompetente, vigarista, mau carácter, é capaz de matar a mãe para atingir os seus objectivos. Acoita-se na política para ganhar sem fazer nada. Nem português sabe articular, apresenta-se onde quer que seja com ar de quem nunca tomou banho e nunca vestiu roupa lavada. Morde por detrás, porque covarde como é, treme se tiver de acarear alguém frente a frente. Um exemplo perfeito do típico politiquilho português!

6 - PEDRO MARQUES - Um tubarãozito insaciável. Já mamou q.b. e não se importa de mamar ainda mais. O algodão não engana! Negócio escuro é com ele! O exemplo perfeito de que a política é um manancial inesgotável de "income"!!!

7 - IVO SANTOS - Fónix!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

8 - CARLOS SILVA - Só em Portugal...!!!

9 - POPULAÇÃO TOMARENSE - Não vão pôr uma velinha a Fátima não...

Anónimo disse...

Ontem, sexta-feira 18 de Julho, quando passava de carro em frente à Marisqueira, cerca das 17:30H, reparei num carro dos bombeiros postado em cima do passeio na zona da esplanada daquele bar, e doi ou três bombeiros que lavavam com agulheta a fachada da casa. Até comentei, em tom de graçola, com o meu amigo de quem recebera boleia que agora os bombeiros também prestavam serviços de limpeza ao domicílio. Longe de mim supor o que na realidade aconteceu. Ao que parece um grupo de ciganos duma das famílias do Flecheiro envolveu-se em brava pancadaria dentro da marisqueira, acabando tudo à facada no exterior. Ao que posteriormente me disseram as marcas de sangue estenderam-se até perto da rotunda dos bombeiros. Não posso afirmar isto peremptóriamente porque não vi. Guio-me pelo que me disseram.

Estes acontecimentos só servem para reforçar ainda mais a minha teoria de que Tomar está transformada numa cidade cigana, onde esta etnia age a seu bel prazer, perante a passividade das autoridades. Toda a gente sabe que estes ciganos que habitam Tomar são do piorio, e que inclusivamente outros ciganos de fora que por cá vão fazendo as feiras não querem nada com estes. É o caso de alguns ciganos da zona de Coimbra que não se coíbem de o afirmar.
Já era tempo de as autoridades civis e policiais de Tomar fazerem alguma coisa para conter esta praga que assola a comunidade tomarense. Eu próprio já evito calcorrear certas zonas da cidade à noite para evitar encontros desagradáveis, coisa impensável há alguns anos atrás, quando esta terra era calma, segura e agradável fosse de dia fosse de noite.
Toda a gente com um palmo de pensamento sabe que dentro da comunidade cigana do Flecheiro cada geração que aparece é pior que a anterior. É dos livros! E porquê? Porque os modelos de referência são aqueles que se sabe. E que têm feito as autoridades? Nada! Metem o rabinho entre as pernas e fingem que nada se passa! Não percebo porque é que o aparelho político e policial de Tomar têm tanto medo daqueles selvagens! Não só nada fazem como ainda por cima vão condenar as pessoas de Tomar ao convívio com aqueles animais, oferecendo-lhes casas com arruamentos todos arranjadinhos e se calhar, para cúmulo, um passezito social para andarem de transportes públicos à borla, convidando assim à sua eterna permanência nesta terra, e ao desconforto que a sua presença impõe! Longe vão os tempos em que bastava veram o rabo dum cavalo da GNR as dar a dar para se porem a milhas! Agora são os GNR's que se pôem a milhas quando os avistam.

Se não se tomarem medidas a sério, daqui a não muito tempo, Tomar estará transformada num guetto, não para os ciganos, mas para os cidadãos comuns desta terra, que ainda por cima têm como chefe da polícia um incompetente e energúmeno que teve a lata de um dia dizer que nós(!!!!!) é que temos de nos habituar a conviver com os ciganos! Gostava de ouvir esse indivíduo pronunciar-se agora depois dos acontecimentos de ontem!!!

Anónimo disse...

Concordo a 100% com o previo comentario. Uma simples vergonha estes acontecimentos com os ciganos, com a PSP a asistir. Se fossem outros não agiriam assim.

Goste-se ou não da pessoa em questão o unico que teve tomates para obrigar os ciganos a cmprir com regras foi o Ivo Santos, na historia do fim do mercado no flecheiro. E para isso resistiu a serias ameaças. Quem mais dos politicos tomarenses faria igual?

Anónimo disse...

Vê-se bem que as autoridades executivas politicas e judiciais confirmam o que se tem dito nos concelhos limitrofes, e qualquer dia, no país todo: Um bando de impotentes incompetentes.

Anónimo disse...

Que mais escandalos se assomarão sobre a cidade? Que pouca vergonha.
O senhor Governador Civil já se deveria ter pronunciado. Porque espera?

Anónimo disse...

RUI SALVADOR - cavaleiro de Tomar, brilhnte triunfador na Corrida da Casa do Pessoal da RTP Norte
realizada hoje na Praça de Toiros da Póvoa do Varzim.
A lide do 2ºtoiro Veiga foi considerada pelo júri a melhor.
Parabéns Rui.
Tomar aqui no seu melhor.

Anónimo disse...

O "senhor" governador civil de Santarém é o sr. Paulo Fonseca, natural de Ourém e construtor civil. os interesses dele, como é óbvio, passam por outras coisa...e loisas!!!

Anónimo disse...

Ontem tive uma conversa de circunstância com uma pessoa que não é de cá, mas que as circunstâncias da vida trouxeram até Tomar. Está por cá há meia dúzia de anos mas não consegue adaptar-se. Acha as pessoas matarruanas e mesquinhas, incultas e invejosas. Também acha que esta terra está a andar para trás a olhos vistos. Acha que nunca irá considerar-se tomarense. Diz que tem mais a ver com uma localidade onde viveu os seus primeiros anos.

Eu, se fosse tipicamente tomarense ter-lhe-ia respondido que se fosse embora, se não gosta nao coma, que Tomar é uma cova e toda o esterco cá vem parar, etc, etc, tudo coisas que se ouvem amiúde da boca transformada em esgota de impropérios dos tipicos tomarenses.
Pois é! Tomar está implodida devido à mentalidade das suas gentes, à rudeza do seu pensamento, à frivolidade das suas aspirações. Tomar não evoluiu, não recriou. Se o Galba cá voltasse voltaria a dizer o mesmo: "não se governam nem se deixam governar".
É uma tristeza o cenário! Tascas e mais tascas, lojas dos trezentos, comércio decrépito. Não se vê uma livraria digna desse nome. Não se encontra uma discoteca de jeito (entenda-se loja de venda de discos!!). Proliferam por todo o lado vigaristas que vendem carros fanados a preços de semi-novo. Continuam de vento em popa as pequenas catedrais do consumo Lidl, Intermarché e Modelo erguidas à dimensão da pequenez da urbe para gáudio e procissão obrigatória da classe média-baixa motorizada. Ouvi referências elogiosíssimas à nova "livraria" do Modelo, cheia de belas obras literárias, do que de melhor se escreve em Portugal e no estrangeiro!!! Santa ignorância, santa cegueira.

Pois é, caro concidadão, convença-se que Tomar não tem mais para oferecer senão isto que vê! Aliás, não deveria admirar-se. Este é o cenário que encontra um pouco por todo o país.

Anónimo disse...

MAIORIA PSD DECRETA FIM DEFINITIVO DO PARQUE DE CAMPISMO

Esta notícia não é surpresa para ninguém. O contrário é que seria diferente. E não surpreende uma decisão destas por parte do PSD de Tomar onde pontificam bimbos como Carlos Carrão, um inculto a quem a mãe natureza não dotou de inteligência, e uma Rosário sem vida pessoal, um bacalhau seco a quem sempre faltou peso.

Anónimo disse...

A MELHOR PISTA DE RADIOMODELISMO A INAUGURAR BREVEMENTE EM TOMAR

Vai ser inaugurada brevemente uma das melhores pistas de radiomodelismo do país, quiçá da Europa, em Tomar. A nova pista circunda a vetusta Igreja de Santa Maria dos Olivais, cuja localização começa agora a ser posta em causa, uma vez que o espaço que ocupa serviria para a torre de comando e bancadas. A nova pista começa numa nova ponte em fase de conclusão, passa em frente a uma casa mostuária, passa junto duma nova rotunda, flectindo depois à direita passa pelas trazeiras da já referida igreja, continua numa recta e flectindo de novo à direita em direcção ao ponto de partida. Antevê-se enorme gozação na zona...

P.S. - Chama-se no entanto a atenção aos pais de crianças que pretendam usufruir desta nova infraestrutura que devem acompanhar os seus filhos a fim de evitar roubos e outros desmandos que se prevêem por parte da comunidade cigana (vulgo ciganada) que mora nas imediações.

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