30/08/2006

O rei ausente

É mais ou menos público que D.Paiva já não se esforça muito por o que quer que seja, nem passa grande cavaco às tropas, mas deve existir um qualquer mínimo não será?
É que segundo chegou a meus nobres ouvidos, ontem baldou-se - gosto de usar umas expressões do povo de quando em vez - baldou-se dizia, a mais uma reunião de câmara.
Eu percebo a sua pouca pachorra para aturar aquilo, mas minha aristocrata pessoa não se candidatou ao lugar.
O que não enxergo é como o PSD aceita tal situação. Será que os partidos não mandam mesmo nada nas pessoas que alguém escolhe para os representar?
Ao menos os comunistas mostraram em Setúbal quem manda, concorde-se ou não.

- Eu não devo estar nada bem pelo altíssimo!... até já falo bem dos comunistas, estou aqui estou a dizer que Bruno Graça devia ser presidente de câmara... e por aclamação!

Ufa!... - sai um príncipe. Gelado!

28/08/2006

August heat

Pois é caros aldeões e envergonhados citadinos... praia, calor, marisco, não combinam muito bem com computadores, mas já que a tal me propus, e como noblesse oblige (que é coisa que nós condes gostamos de dizer), há que manter ao menos os mínimos da função.

Também certo é que importa pouco que aqui muito prose ou não, que poucos o virão a enxergar, tal o estado de amorfismo que por aí anda, como aliás se pode também constatar pelos outros blogues oriundos de terras nabantinas.
Tomar estará por certo no marasmo do costume, e do que aqui me é dado a saber pelos prodígios do mundo virtual, pouco mais se acrescenta além de Cem Soldos ajudar o JN a preencher o vazio da época; o IC3 parecer que é desta que acaba – mas só acredito vendo; as galinhas de Santa Cita que andam não andam para mudar de dono; e, talvez mesmo o único acontecimento interessante a ponto de merecer a minha nobre atenção, a atinente intenção de Carlos Silva em exaurir com os erros de António Paiva, retomando (que já outros o haviam encetado) a destruição do marmóreo ícone da governação Paulinista, o excelso fontanário circular, sublime criação da Arte Sentemporânea, ou como quem diz, sem jeito nenhum.
Acredito mesmo que aí pelos botequins da cidadela, se organize já uma demolição em massa, assim ao jeito da queda da estátua de Saddam, estadista que olha de baixo o nosso, que ainda lhe faltam uns palmos para com ele se nivelar.
E aproveitando a deixa, aceito também o repto deixado pelo comentarista virgilo no post anterior. Meu caro, essa iluminada obra que seria a ponte do flecheiro, aqui bem no coração do meu Condado, é naturalmente fruto duma visão soberba e elevada como só uma magnânime intelecção como a do nosso líder camarário poderia produzir. Essa obra figuraria, estou absolutamente convicto, nos anais do planeamento urbanístico, muito ao jeito claro está, de todas estas obras de referência até aqui já executadas sob a égide da mesma figura.
Infelizmente, e apenas mesmo por infelicidade e adversas condições diversas, chegarei eu primeiro a Marquês que essa ponte venha a fazer-se objecto da fantasia de tão augusto governante.

E para agora chega, que não posso dar muito à pena, ou ao teclado enfim, que isto é uma canseira da qual a minha pessoa não pode abusar.
Fiquem-se por aí como entenderem, que eu aqui me fico já entendido.

24/08/2006

Nasce uma estrela

Já que as novas tecnologias e estas coisas dos blogues parecem estar na berra, é altura de mesmo os mais requintados e recatados como a minha augusta pessoa, aderirem a estas engenhocas populares, assim como que a jeito de dar umas bicadas também, já que é desporto que parece agradar à populaça.
Assim aqui hoje declaro, por obra e graça de meu iluminado engenho, aberto para todo o sempre, assim sempre o deseje, o elevado e nobre e sempre leal, Condado do Flecheiro, província autónoma e desgovernada nas margens do Nabão.
Ao dispor de vossas graças, aceitem as mais etéreas saudações deste vosso Conde.